quinta-feira, 8 de maio de 2008

PMN TENTA TOMAR MANDATO DE ALCÍDES, QUE ACUSA DIRIGENTES DE DESRESPEITO AO ESTATUTO, IMPROBIDADE E FALTA DE ZELO PELO ERÁRIO PÚBLICO.

*Valério Bomfim
No dia de hoje(8), foi realizada a audiência para oitivas das testemunhas de acusação e defesa do processo de número 012/2008 de autoria do PMN – Partido da Mobilização Nacional, movido por seu presidente Carlos Massarollo que pede a decretação da perda de mandato do vereador Alcídes Kruschewsky Neto, eleito pelo PMN e agora filado ao PSB, conforme resolução de fidelidade partidária do TSE – Tribunal Superior Eleitoral. O processo é analisado pelo desembargador Carlos Alberto Dultra Cintra, do Tribunal de Justiça da Bahia, que determinou as oitivas das testemunhas na sua cidade de origem, pelo juiz Eleitoral da 25ª zona, D.rº Cléber Roriz Ferreira e da representante do ministério público, D.rª Luciana Moreira. Kruschewsky usa como argumentos para sua defesa, além da suposta tentativa de assassinato após a eleição de 2004, encomendada pelo seu suplente Gilmar Sodré, conforme denúncia do próprio Alcídes no plenário da câmara, a perseguição e discriminação sofrida por não fazer parte da base aliada do governo Valderico Reis, pelos dirigentes do partido, que não o avisavam e convidavam para os eventos da legenda, inclusive a nível estadual e nacional, a denúncia de que a dirigente partidária Cíntia Cardoso Matos, tesoureira da legenda no estado e esposa de Massarollo, era funcionária fantasma da prefeitura de Ilhéus.

A denúncia foi feita pelo funcionário público Valério Bomfim, que disse a época ao ministério público estadual e a ouvidoria da câmara de vereadores que a funcionária recebia seus vencimentos como agente de trânsito,mas, morava em Salvador, com seu esposo, presidente do PMN/Ilhéus, sem trabalhar.

O edil tenta mostrar com esta denúncia que a dirigente do partido estadual e seu esposo o presidente da municipal, desrespeitaram o estatuto partidário, em especial no ítem que trata da probidade e do zelo pelo erário público.

A audiência foi suspensa por motivo de força maior e remaracada para doze(12) de junho.

Até lá, Kruschewsky ganha mais tempo para se defender e Massarollo, pra tentar provar, se possível, que sua esposa, a tesoureira do PMN/Estado, não recebeu salário e férias indevidamente sem trabalhar por mais de um ano.

*Agente de Trânsito, diretor de relações sociais e sindicais do sindicato da categoria no estado da Bahia e graduando em Jornalismo.

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