segunda-feira, 28 de julho de 2008

A PLEBE OU OS POBRES.

Ao lado dos patrícios e clientes, encontramos os plebeus (do latim plebem, que significa multidão não organizada que formava, em Roma, um mundo à parte, a plebe. Eles habitavam o solo romano, sem integrar a cidade. Como acentua Bouché-Leclercq "eles tinham o domicílio, mas, não a pátria". Eram homens livres, podiam possuir terras, pagavam impostos e prestavam serviços militares. A diferença entre patrícios e plebeus era marcada por barreiras de tabus extremamente exclusivas. A princípio, os plebeus não possuiam direitos políticos nem civis).

A plebe, cuja origem é muito obscura, possivelmente se constituia dos vencidos que ficavam sobre a proteção do Estado, dos clientes das famílias patrícias que se extinguiram, e dos estrangeiros aos quais o Estado protegia.

No
período monárquico, os plebeus não eram considerados cidadãos, portanto não tinham direitos políticos, não podendo nem formar famílias legalmente reconhecidas. Serviam no exército e trabalhavam como artesãos, agricultores e comerciantes. Viviam ameaçados pela escravidão, por dívidas e tinham que pagar altos impostos. Na República, eles conquistaram o direito de eleger os Tribunos da Plebe, em um Comício da Plebe. Também conquistaram o direito de casarem-se com patrícios através da Lei Canuléia, votada pouco tempo depois da Lei das XII Tábuas e o direito de eleger magistrados plebeus.

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