terça-feira, 29 de julho de 2008

ENTREVISTA DE NEWTON LIMA, QUE FALA MUUUITO BEM DE SEU PARCEIRO, VALDERICO, DE ALISSON, DO PT, DE JAQUES WAGNER...


Segunda-feira, 12 de Maio de 2008


“Ele acha que tudo que ele quer, pode. Rompí", garante Newton Lima

Desde quinta-feira (10) o prefeito empossado pela Câmara de Ilhéus, Newton Lima (sem partido), atende no gabinete do presidente do Legislativo, Alisson Mendonça (PT). Apesar de empossado, ainda não conseguiu sentar-se na cadeira de prefeito, por conta da resistência do prefeito afastado, Valderico Reis, em deixar o cargo. Sereno, Newton Lima revela numa entrevista exclusiva ao jornalista Maurício Maron, que chegou a ter o apoio do prefeito para assumir o governo nos próximos 90 dias e se surpreendeu com a atitude de Valderico Reis, em ocupar o gabinete logo após a sua posse na Câmara.Isso, de acordo com Newton, representa um rompimento político sem possibilidade de retorno.


Admite nem atender mais a um telefonema de Valderico Reis e já pensa na composição do seu secretariado e num possível encontro com o governador Jaques Wagner, quando reivindicará uma Operação Tapa-Buracos para Ilhéus. “Fui fiel, cauteloso e prudente enquanto estive apoiando o prefeito. Agora não dá mais”, disse Newton ao jornalista Maurício Maron, no gabinete de Alisson Mendonça.Por sinal, Alisson garante que o novo prefeito assume com o apoio irrestrito da Câmara. E revela: se Valderico não deixar a Prefeitura, a Polícia Militar vai retirá-lo à força do gabinete. Leia as duas entrevistas concedidas ao Agora.


Jornal Agora – Chamo o senhor de prefeito ou vice-prefeito?
Newton Lima – Em qualquer circunstância, de Newton.


J. A. – A cidade amanheceu suja. Os serviços essenciais estão paralisados. A cidade vive um caos administrativo...


N. L. – O impedimento do trabalho deve-se única e exclusivamente a Valderico Reis. Ele não se deu conta do ocorrido. Para voltar a administrar a cidade precisa de medidas jurídicas que possam viabilizar o seu retorno. No momento, ele quer mesmo é tumultuar o processo.


J. A. – Estas são palavras de quem está rompido?


N. L. – Diante do ocorrido quinta-feira [10], sim. Quando fui comunicado pela Câmara de que deveria cumprir um decreto que afastava temporariamente o prefeito Valderico Reis, procurei ele. Conversamos como pessoas civilizadas e expliquei quais os motivos que me levavam a assumir o desafio. Ele me desejou até boa sorte e me disse: “Vá mesmo. Pior é Alisson [presidente da Câmara] tomar posse”.


J. A. – O senhor não acha que demorou a tomar esta decisão? O desgaste do prefeito era evidente nos últimos meses. E o senhor se manteve o tempo todo ao lado dele...


N. L. - ... Por que fui cauteloso, fiel e prudente. Acreditava que as coisas melhorariam. Sempre conversávamos sobre isso e ele me convencia que poderia mudar o perfil que a cidade condenava.


J. A. – Depois do tumulto de quinta-feira e da decisão dele em não abrir mão do mandato, o senhor já manteve novos contatos com o prefeito Valderico Reis?
N. L. – Nenhum. A priori é desnecessário.


J. A. – Todo gestor tem como prioridade contar com um secretariado de confiança. O senhor permanece com a equipe de Valderico ou vai mudar?


N. L. – Comigo não vai ser diferente. Ainda estou discutindo a minha equipe de trabalho, porque precisamos normalizar, de imediato, os serviços essenciais de limpeza pública, funcionalismo. Com a ajuda da Câmara, vamos ao governador Jaques Wagner solicitar ajuda, apoio e compromisso com Ilhéus. Precisamos urgentemente de uma Operação Tapa-Buracos. A cidade está um caos.


J. A. – Quando o senhor anuncia a equipe.


N. L. – O primeiro escalão, na segunda-feira. A minha prioridade, neste momento, é nomear o novo Procurador Jurídico e o secretário municipal da Administração. Precisamos imediatamente começar a formatação do governo.


J. A. – Mas Valderico Reis disse que não se afasta.


N. L. – Até hoje ele acha que tudo que ele quer, pode. Mas não é mais assim.


J. A. – Como será a administração do senhor.


N. L. – Chego com o respaldo popular. Isso ficou evidenciado durante o trajeto que fiz da Câmara para a Prefeitura. Vou governar para os ilheenses e com o apoio da Câmara e da sociedade de Ilhéus. Pessoas efetivamente compromissadas com a cidade.


J. A. – Como será o perfil do seu secretariado?


N. L. – Técnico e político. Ilhéus vai aprovar.


Postado por Madeira de dá em "DOIDO" às
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Postado por MALAGUETA às 23:01 0 comentários Marcadores: Política Links para esta postagem

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