*Elias Reis
Próximo dia 19 de agosto começa em todo o país a veiculação da propaganda eleitoral gratuita no rádio, nos termos dos art. 31, 32 e 33 da Resolução n° 22.7l8/08 do Tribunal Superior Eleitoral. As emissoras da cidade de Ilhéus, especificamente, começam a elaborar o plano de mídia, visando e adequando-se a geração dos programas em rede e das inserções estabelecidas em sorteio prévio, conforme determinação em lei especifica.Será que é louvável a propaganda eleitoral gratuito no rádio? Será que é possível a interferência da propaganda na escolha do candidato? Será que é democrática a sua exigência? Será também que o tempo é suficiente para que os candidatos projetem suas idéias e os seus objetivos? Será que alguém ainda perde tempo ouvindo a propaganda eleitoral gratuita no rádio?A propaganda acontece do dia 19/08 a 02/10 em dois períodos de 30 minutos cada. Das 07:00 às 07:30h, e das 12:00 às 12:30h. A geração em rede ficou assim distribuída: De 19 a 25/08 - Rádio Santa Cruz; De 26/08 a 0l/09 - Gabriela FM; De 02 a 08/09 - Rádio Bahiana; De 09 a 16/09 – FM Cidade; De 17 a 24/09 - Rádio Cultura e, por último, FM Conquista de 25/09 a 02/10. Se não bastasse, as emissoras ainda estão obrigadas a reproduzirem as inserções diárias em quatro blocos dentro de suas grades de programação, preferencialmente, nos intervalos comerciais, no limite mínimo de quatro minutos e meio.A propaganda eleitoral gratuita será dividida entre majoritárias e proporcionais, assim definidas: Nas 2ª, 4ª e sextas-feiras a propaganda ficará entre os candidatos a prefeitos (e vice-prefeitos); Nas 3ª, 5ª e sábados ficarão divididas entre os candidatos a vereadores de todos os partidos e coligações. Para a felicidade dos ouvintes, no domingo não haverá propaganda eleitoral.
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Horário Eleitoral Gratuito,1, 2, 3, gravando!
A distribuição diária de tempo para as majoritárias em Ilhéus segue as linhas ditadas pela lei: Coligação Acelera Ilhéus - 11 minutos e três segundos; Coligação É Mais Ilhéus - 08 minutos e vinte e quatro segundos; Coligação Trabalho e Transparência - 03 minutos e três segundos; PR - 02 minutos e cinqüenta e oito segundos e, DEM - 04 minutos e trinta e dois segundos.Já nas proporcionais à distribuição de tempo ficou assim estabelecida: Coligação PP/PHS - 02 minutos e trinta e seis segundos; Coligação PRB/PMDB/PTN/PRTB - 04 minutos e vinte e seis segundos; Coligação PT do B/PSL - 57 segundos; Coligação PSB/PPS/PSDB - 05 minutos e vinte e cinco segundos; Coligação PSC/PV - Um minuto e quarenta e seis segundos; Coligação PSDC/PTB - Um minuto e quarenta e nove segundos; Coligação PT/PC do B - 04 minutos e quarenta segundos; Coligação PSOL/PDT - Um minuto e cinqüenta e oito segundos; PR - Um minuto e cinqüenta e três segundos; DEM - 03 minutos e vinte e sete segundos e, por último, PMN - Um minuto e dois segundos.Considerando o tempo disponibilizado para cada partido e/ou coligação nas proporcionais e o número de candidatos a vereadores, o PT do B/PSL será a coligação com o menor tempo para cada postulante: Dois segundos. Lembrando que nesta coligação ainda existe um gaguinho; Já o partido com o maior tempo para cada candidato será o DEM, com aproximadamente 25 segundos. Tempo suficiente até mesmo para se auto-declarar candidato novamente a vereador nas próximas eleições.Apesar do Brasil se intitular um país democrático, somos obrigados a votar; as emissoras de radiodifusão são obrigadas a veicularem propagandas eleitorais gratuitas; aos menores de 16 anos é facultativo o voto, porém não podem se candidatar e nem mesmo responder penalmente; O estupro é condenável, porém é ilegal interromper o fruto deste mesmo estupro; O candidato de ficha suja, o político malandro continua se candidatando, porém o analfabeto não pode se candidatar. Sendo que este mesmo analfabeto é reflexo de uma sociedade desigual, injusta e perversa, onde a educação tornou-se um produto de luxo. Estas são algumas das discrepâncias das leis.Enquanto ficarmos omissos e de braços cruzados, continuaremos ouvindo baboseiras, hipocrisias e utopias dos famintos do poder. Mercenários do além!
* Elias Reis é Radialista, Articulista e membro do sindicato dos radialista de Ilhéus.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
A hora do pacato cidadão
Em época de eleição há uma espécie de aguçamento das questões sociais, que estão intimamente ligadas às políticas. É o momento em que são discutidos temas cruciais como saúde, habitação, emprego, segurança, melhor distribuição de renda e tudo o mais. A maior parte da população vive desiludida, cada vez mais, com os políticos partidários. E não é para menos.Nos noticiários, muitos casos de corrupção, que freqüentemente ficam por isso mesmo. Até nesse caso, constata-se a desigualdade no tratamento aos infratores. Quando, por exemplo, o sujeito simples, desempregado, entra no supermercado e rouba algum gênero alimentício para saciar a sua fome ou as de sua mulher e de seus filhos, é execrado publicamente. Se ele corre, populares e polícia lhe perseguem. Quando pego, é linchado, preso e obrigado a devolver o produto roubado. Diferente dos grandes infratores do erário. Em primeiro lugar, esses não roubam. Desviam. E por desviarem, não são presos. Caso isso ocorra, ficam em ‘celas’ de luxo, com tudo à disposição, e às vezes por um pequeno período. Não são obrigados a devolver o – digamos assim – ‘desvio’. E, finalmente, se – no caso de representantes públicos - participam de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), estão no direito de não responderem nada, pode?
Bom esclarecer que não há nenhuma intenção de se fazer apologia ao crime por gente de classes menos abastadas. Deve-se sim ajustar as coisas para que não haja injustiça. A lei tem que ser única, válida para todos, indiscriminadamente. Para tal, deve haver a mudança de pensamentos e práticas, primeiramente, do cidadão comum. Pode um eleitor, que negociou seu voto de alguma forma, cobrar do político eleito? Tem que votar conscientemente para ganhar o direito de cobrança às autoridades constituídas.
Ilhéus tá passando por momentos de grande esperança no futuro. São cinco candidatos a prefeito: André Luis (PSOL), Antônio Carlos do Espírito Santo (DEM), Carlos Machado (PR), Newton Lima (PSB)/candidato à reeleição e Ruy Carlos Carvalho (PT). Newton e Ruy pertencem a partidos da base aliada do governador Jaques Wagner (PT). A campanha será polarizada pelos dois, sem querer desmerecer os outros três candidatos.
A partir de janeiro de 2005 a cidade começou a viver momentos de amargura, devido a desastrosa administração do prefeito Valderico Reis, cassado pela Câmara Municipal – num placar de 12 X 1, em Julho/2007. O prefeito eleito terá que se ajustar à nova era. No dia 8 de Julho, a Câmara Municipal aprovou, em segundo turno, a Emenda073, que institui a obrigatoriedade de elaboração e cumprimento do “Programa de Metas” pelo poder executivo. Agora, é lei. Essa lei, inspirada em projetos executados em Bogotá, capital colombiana, em São Paulo e em Ilha Bela (litoral norte paulista), visa incentivar a construção de um processo permanente de desenvolvimento sustentável, aos cidadãos de todos os setores da sociedade, para que sejam garantidos:
· Ambiente salutar de justiça social nos níveis de qualidade de vida.
· Atendimento às legítimas necessidades da população.
· Boas oportunidades de trabalho digno, bem como de crescimento profissional.
· Condições apropriadas para a sua livre manifestação cultural.
Ilhéus é a primeira cidade baiana que tem esse projeto inserido na Lei Orgânica do Município (L.O.M.). Foi um grande passo dado pela sociedade organizada, rumo a verdadeira prática da democracia. A população tem que ficar atenta, vigilante, cobrando dos seus representantes legítimos, sugerindo, opinando. Só assim é possível começar a sonhar com um futuro de justiça social.
* Marcos Pennha é bacharel em Ciências Econômicas. Redige, periodicamente, matérias para o WWW.cdlilheus.com.br , bem como assina uma coluna de humor. É redator do jornal Foco Regional,que tem, também, o WWW.jornalfoco.com.br , além da coluna de humor. Escreve artigos e notas de divulgação para os sites WWW.acaoilheus.org e WWW.r2cpress.com.br
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
CAMPANHA FICHA LIMPA.
Você que é eleitor ou não e que está cansado de ver canalhas e ladrões na política, esta é a sua chance. Venha fazer parte da campanha FICHA LIMPA, que está arrecadando assinaturas para impedir que candidatos com processos na justiça possam ser eleitos. Só depende de nós, retire seu material no site www.mcce.org.br e recolha o maior número de assinaturas possível, depois envie para nós, encaminharemos para o MCCE em Brasília.
Mais informações pelo e-mail transparenciailheus@gmail.com ou pelo fone 73-8846-2267 com Valério Bomfim.
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
OS CANIDATOS.
Todos Ilhéus ama
Muitos Ilhéus a amar
Em campanha fazem propaganda
Após a eleição, o povo a chorar
Dizem em suas letras que fazem tudo
Se mostram conhecedores de todos os problemas
Parecem até super heróis
Mas o que querem mesmo é uma vida mais amena
E o povo, o povo todo abestado
Dizendo: Seu fulano me conhece, pegou na minha mão, veio a minha rua
Faz campanha, pede voto, acredita depois de 5 de outubro
Chora, xinga e esbraveja retado
Os canidatos, como me disse uma velha amiga professora
Gastam burras de dinheiro para parecer bom moço
O povo mais burro ainda, acredita em suas falácias
Sem saber que após a eleição vão receber de volta seu “investimento”
A custa do apoio a projetos e leis, que o couro do pobre esfola
Escrito por Valério Bomfim
01/08/2008 às 10:43h
Muitos Ilhéus a amar
Em campanha fazem propaganda
Após a eleição, o povo a chorar
Dizem em suas letras que fazem tudo
Se mostram conhecedores de todos os problemas
Parecem até super heróis
Mas o que querem mesmo é uma vida mais amena
E o povo, o povo todo abestado
Dizendo: Seu fulano me conhece, pegou na minha mão, veio a minha rua
Faz campanha, pede voto, acredita depois de 5 de outubro
Chora, xinga e esbraveja retado
Os canidatos, como me disse uma velha amiga professora
Gastam burras de dinheiro para parecer bom moço
O povo mais burro ainda, acredita em suas falácias
Sem saber que após a eleição vão receber de volta seu “investimento”
A custa do apoio a projetos e leis, que o couro do pobre esfola
Escrito por Valério Bomfim
01/08/2008 às 10:43h
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